Carlos Grana construirá Centro de Reabilitação no bairro Campestre
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A Prefeitura de Santo André assina na próxima semana, ainda em data a definir, a ordem de serviço para início das obras do Centro Especializado em Reabilitação, localizado na Rua Vitória Régia, no bairro Campestre. A unidade, anunciada em abril, atenderá pessoas com deficiências física, auditiva, visual e intelectual, além de contar com oficina ortopédica para confecção de órteses e próteses.
A empresa vencedora da licitação é a Faconstru Construção Ltda, localizada na Capital. Serão investidos R$ 5,2 milhões na construção da unidade, além de R$ 2 milhões para compra de equipamentos gerais e R$ 350 mil para itens da oficina ortopédica. O recurso é proveniente do Programa Brasil Viver Sem Limites, do governo federal.
O prazo para conclusão das intervenções é de 360 dias, a contar do início das obras. Com isso, a unidade poderá ser entregue antes mesmo da promessa feita pelo secretário de Saúde da cidade, Homero Nepomuceno, na ocasião do lançamento da pedra fundamental, no ano passado. Segundo o líder da Pasta, a meta era concluir o espaço e entregá-lo à população até abril de 2016.
O Centro Especializado em Reabilitação terá 2.000 m² de área, distribuídos em três pavimentos. O local atenderá a todos os tipos de reabilitação, com equipamentos específicos para exames audiológicos e visuais e para indicação de aparelho de amplificação sonora individual, além de todos os equipamentos para reabilitação física. O centro será preparado para a realização de 8.000 a 9.000 procedimentos por mês. O atual Crem (Centro de Reabilitação Municipal) faz hoje, em média, 3.000 procedimentos mensais.
As equipes trabalharão de forma interdisciplinar e terão suporte da enfermagem e nutrição. Embora seja feita divisão organizacional, os pacientes poderão contar com o conhecimento e apoio de todos os profissionais, inclusive com acompanhamento e orientação às famílias, fundamental no processo de reabilitação.
O trabalho será realizado de forma integrada a outros serviços do município. Para todos os tipos de deficiência, os profissionais poderão orientar o paciente quanto ao uso de tecnologia assistiva, que pode ser usada para auxiliar o melhor ganho funcional, por exemplo, a informática.
A oficina ortopédica confeccionará ou dispensará OPMs (Órteses, Próteses e Meios Auxiliares) de locomoção que forem prescritas pelos médicos, fisioterapeutas ou terapeutas ocupacionais, tais como cadeiras de rodas adaptadas, cadeiras para banho, bengalas, andadores, órteses de pés e mãos e coletes para desvios de coluna, entre outros.
Fonte:
DGABC