Ciência sem Fronteiras forma profissionais e aproxima Brasil e Coreia do Sul

Em encontro com a presidenta da Coreia do Sul, Park Geun-hye, nesta sexta-feira (24) no Palácio do Planalto, a presidenta Dilma Rousseff destacou o programa Ciência sem Fronteiras como umas das parcerias mais importantes entre os dois países. Segundo a presidenta, a Coreia foi o primeiro país asiático a engajar-se no Programa Ciência sem Fronteiras, que já atraiu 525 estudantes brasileiros para universidades e centros de pesquisa daquele país.

Desde 2012, mais de 100 empresas coreanas, a maioria delas com investimentos no Brasil, têm oferecido estágios profissionalizantes para os estudantes brasileiros do Ciência sem Fronteiras. Segundo Dilma, os estágios oferecidos por empresas coreanas aos estudantes brasileiros, além de formar profissionais qualificados, vêm criando vínculos de longo prazo entre nossos cidadãos.

Desde setembro, o estudante brasileiro Thomaz Mourão está na Coreia como bolsista do programa Ciência sem Fronteiras. Em entrevista à TV NBR via Skype, pela internet, ele falou da sua experiência de viver, estudar e trabalhar no maior parceiro asiático do Brasil no programa de intercâmbio.

Em seu discurso, Dilma afirmou, também, que a educação no Brasil tem o papel estratégico de assegurar o esforço na inclusão social e no combate à pobreza. “Nós, brasileiros, admiramos os extraordinários avanços coreanos em educação e tecnologia. (…) O exemplo da Coreia é inspiração na luta que estamos travando para que o Brasil seja uma verdadeira “Pátria Educadora”, afirmou.

A Coreia do Sul é o terceiro país na Ásia a receber estudantes do Ciência sem Fronteiras, atrás apenas do Japão e da china. Ainda de acordo com a presidenta, esses vínculos se fortalecerão ainda mais com o acordo cultural assinados nesta sexta, que impulsionará atividades conjuntas nas áreas de cinema, literatura, design, moda e artes visuais.

Por Linha Direta