Relatório do FMI elogia Programa Bolsa Família
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O texto destaca que, com as mudanças implantadas no Bolsa Família a partir de 2011, 22 milhões de brasileiros saíram do nível de renda de extrema pobreza. E ainda elogia as condicionalidades do programa de complementação de renda, como a matrícula obrigatória e frequência escolar mínima para crianças e adolescentes, vacinação e boa nutrição das crianças pequenas, cuidados pré e pós-natal para mulheres, entre outras.
“Os participantes têm maiores taxas de frequência e de progressão escolar, assim como menores taxas de repetência. No que diz respeito à saúde, o baixo peso ao nascer, a mortalidade infantil, a subnutrição e a diarreia têm menor incidência entre os participantes, enquanto as taxas de amamentação e de vacinação aumentaram. Além disso, ao focar em mulheres como receptoras da transferência, o Bolsa Família fortaleceu a independência financeira delas”, destaca o relatório.
O FMI ainda destaca a importância do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, que estimulou a coordenação do governo e o mapeamento da pobreza. “O governo trabalhou ativamente para identificar as famílias elegíveis. Ao mesmo tempo, um registro unificado de beneficiários foi criado para monitorar as famílias beneficiárias.”
O relatório ainda explica a importância do lançamento do Plano Brasil Sem Miséria. “Com o sucesso do Bolsa Família, o governo lançou o Brasil sem Miséria em 2011 para superar a extrema pobreza. Esse programa vai além da transferência de renda ao promover qualificação educacional, integração no mercado de trabalho e melhoria no acesso a serviços públicos.”
Fonte:
www.mds.gov.br