Em resolução, Executiva do PT cobra resistência antigolpista e ação ofensiva
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A Comissão da Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores, reunida nesta terça-feira (26), em Brasília (DF), definiu entre as metas para o primeiro semestre deste ano o reforço da luta contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, mudanças na condução da política econômica e a saída de Eduardo Cunha (PMDB) da presidência da Câmara.
A preocupação com o avanço da “ofensiva conservadora”, que insiste em atacar o mandato da presidenta Dilma Rousseff, também deve pautar as ações do partido nos próximos meses.
Nesse sentido, o PT acredita na “ampliação da resistência das forças progressistas”, que deram as caras na mobilização do dia 16 de dezembro, principalmente com a união dos movimentos contra o golpe e pela saída do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
“O Partido dos Trabalhadores considera que a campanha pela legalidade democrática e contra o golpe constitucional continua na ordem do dia”, avalia a Executiva.
No campo econômico, o PT sugere mudanças que estimulem a retomada do desenvolvimento a partir ampliação do investimento público, oferta de crédito produtivo, elevação da renda e geração de empregos, essa última tida como prioridade.
Nesse sentido, o partido vê com bons olhos a chegada do ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, que “desinterdita o debate sobre estratégias para o enfrentamento da crise, até então controlado pelo conservadorismo”.
A reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, marcada para esta quinta-feira (28), também é esperada com otimismo. “É um bom momento para se renovarem as esperanças de que o governo imprimirá um novo rumo à economia”, diz o texto.
Os dirigentes e integrantes da cúpula do partido discutiram ainda pautas de interesse nacional como o processo de preparação para as próximas eleições municipais.
Leia, na íntegra, a Resolução Política.
Por Flávia Umpierre, da Agência PT de Notícias