Alckmin: muitas promessas e pouca água em SP
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Enfrentando sua pior crise hídrica em décadas, São Paulo já tem cerca de 2,1 milhões de pessoas submetidas a racionamento oficial de água -o equivalente a 1 em cada 20 habitantes do Estado mais populoso do país.
Elas convivem com interrupções diárias no abastecimento, que duram de quatro horas a dois dias seguidos, aponta levantamento feito pela Folha com mais de 200 municípios que não são atendidos pela Sabesp.
A empresa estadual é responsável por fornecer água a 27,7 milhões de pessoas em 364 cidades no Estado. Ela nega haver adotado rodízio de água em qualquer uma delas, inclusive na capital, embora moradores relatem interrupções no abastecimento principalmente à noite.
Nos outros 281 municípios paulistas não abastecidos pela Sabesp, o fornecimento de água fica a cargo das próprias prefeituras ou de empresas por elas contratadas.
A reportagem contatou centenas de gestores e companhias locais de abastecimento na semana passada, cobrindo todas as cidades com mais de 100 mil habitantes e outras dezenas que adotaram medidas restritivas devido à crise.
Fonte: Folha