Após prisão, rejeição a Lula cai e a de Moro cresce, aponta pesquisa
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O Estadão divulgou na quarta (25) a pesquisa Ipsos de abril, que apurou a imagem de potenciais candidatos e os já presidenciáveis de 2018, e escondeu em sua manchete com foco em Joaquim Barbosa o fato de que a prisão de Lula fez sua rejeição cair 3 pontos e a de Sergio Moro, subir 2 pontos.
Em março, Lula tinha 57% de desaprovação e 41% de aprovação. Agora é rejeitado por 54% e bem avaliado por 42%. Já Sergio Moro viu a desaprovação oscilar para cima: em março tinha 47% e agora tem 49%. A aprovação caiu de 44% para 41%.
Todas as oscilações ocorreram dentro da margem de erro, que é de 3 pontos percentuais, o que fez o diário concluir que os resultados são “estáveis”, ou seja, não representam mudanças revelantes.
Os gráficos disponíveis no Estadão (veja aqui) mostram que Moro tinha mais aprovação que rejeição desde o impeachment de Dilma Rousseff, há dois anos atrás. Mas a partir de julho de 2017, após condenar Lula no caso triplex, a rejeição ao juiz da Lava Jato disparou. Em setembro daquele ano, quando ocorreu o segundo interrogatório do ex-presidente em Curitiba, a curva de desaprovação a Moro ultrapassou a de aprovação.
O Estadão informou que a pesquisa Ipsos não afere intenção de voto. “O que os pesquisadores dizem aos entrevistados é o seguinte: ‘Agora vou ler o nome de alguns políticos e gostaria de saber se o (a) senhor (a) aprova ou desaprova a maneira como eles vêm atuando no País’.”
O estudo ocorreu na primeira quinzena de abril e ouviu 1,2 mil pessoas em 72 municípios.