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Além de reforçar o posicionamento contrário diante da atual conjuntura política brasileira e ampliar a unidade em torno das lutas em defesa do maior líder popular do Brasil, o Encontro Nacional Lula Livre, realizado neste sábado em São Paulo (16), também serviu para anunciar uma grande mobilização em todo o país no próximo dia 7 de abril, dia que a prisão política chega a um ano: a Jornada LulaLivre.
A iniciativa é parte da reorganização das estratégias de mobilização dos comitês populares espalhados por todas as regiões da nação e reativa e fortalece a campanha Lula Livre lançada ano passado. Embora o lema e a razão das lutas continuem os mesmos, a jornada também se readequará aos lamentáveis desdobramentos políticos que aconteceram no país a partir da eleição de Jair Bolsonaro, como a reforma de Previdência.
“Vamos pra rua. Presidente Lula, vamos provar a sua inocência. Essa caminhada vamos fazer juntos. Vamos ocupar as ruas de todo o Brasil e lutar pela soberania, pela liberdade de Lula, contra a reforma da Previdência e pela democracia”, anunciou a presidenta do PT, deputada Gleisi Hoffmann.
Em Curitiba, como não poderia deixar de ser, a Jornada acontecerá na Vigília Lula Livre, em frente à sede da Polícia Federal onde o ex-presidente segue mantido sequestrado pela Justiça. O local deve receber durante a semana do dia 7 centenas de militantes vindos de todo o país, além de diversas lideranças de movimentos sociais e sindicais.
Para além do dia 7
Ainda que o grande ato de mobilização pelo ex-presidente seja no dia 7, os comitês populares também devem realizar eventos em todo o país até o dia 10, numa demonstração de força e resistência por Lula nos mesmos que culminaram em iniciativas capitaneadas pelos comitês populares em praticamente todos os estados brasileiros em 2018 e também em diversos outros países de vários continentes.
Agora, a agenda conjunta de lutas para a Jornada deve a urgente e necessária articulação contra os desmandos de Jair Bolsonaro, a observação permanente aos desdobramentos do assassinato da vereadora Marielle Franco e a articulação para atender ao pedido do ex-presidente de ter um julgamento justo, sem contaminação política e que culmine em sua libertação imediata pela total ausência de provas no processo que o condenou. Todas as informações sobre a Jornada serão divulgadas nos próximos dias nos sites do PT, das frentes e entidades que compõem o Comitê Nacional.