Ana Perugini: “Esperança na democracia do Brasil!”
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O Brasil passa por grandes transformações desde a chegada de Luiz Inácio Lula da Silva à presidência, e segue o caminho da consolidação da democracia, como conquista da sociedade civil organizada e participativa. Um longo processo libertador, mais recentemente comandado pela presidenta Dilma Rousseff, compromissado com a redução das desigualdades e de inclusão social, que, definitivamente, tirou o país do Mapa da Fome. Um modelo inclusivo de gestão e crescimento, que combate e supera as desigualdades, como permite a geração de mais de 11 milhões de empregos, ainda que o mundo tenha vivenciado, e, de fato, ainda é submetido a uma crise financeira desde 2008. Assim como o governo do presidente Lula, o que faz a presidenta Dilma é imprimir uma velocidade suficiente para atenuar a dívida social de séculos da história do Brasil. A contar, diga-se de passagem, de um tempo inferior a menos de duas décadas por meio de uma administração republicana, que tem a sensibilidade de fomentar e incentivar as políticas de desenvolvimento a todos os Estados.
De lá para cá, o Brasil assiste a uma onda de armações e manobras, carregadas de ódio que faz prosperar uma herança que tenta destruir a reputação, em especial, de um determinado grupo político, o Partido dos Trabalhadores (PT). Onda que parece se agigantar pelo show midiático, estimulada pelo interesse maior de alguns, em prejuízo de muitos, cujo principal objetivo é provocar a queda de um Governo legitimamente eleito.
Sob o olhar de instituições que incorporam enorme responsabilidade constitucional, como o Tribunal de Contas da União e o Supremo Tribunal Federal, passando por órgãos especiais do Ministério Público Federal e da Polícia Federal, a onda tenta, a todo custo, alimentar o senso comum de que o alvo somente será atingido com a interrupção do mandato da presidenta Dilma Rousseff.
Há quem diga que a destruição entre os humanos, de um grupo que se sobrepõe ao menor, ao considerado mais frágil, com voz invariavelmente abafada pelos sofisticados meios de comunicação, se dá por variadas causas, seja de religião, da cor da sua pele, da sua raça, da sua origem, do seu ideal político e social. Variam os lemas, os motivos, mas o método da calúnia, do desprezo, do aniquilamento, permanece o mesmo. Esse comportamento precisa ser contestado e condenado, com todas as nossas energias, pela manutenção dos avanços civilizatórios.
Com a tranquilidade e a convicção do quanto é fundamental, do ponto de vista de justiça, a bem da história recente do país, reafirmar que a contribuição do Governo do Partido dos Trabalhadores, ao lado do povo brasileiro, e com o apoio dos partidos aliados, é concreta, evidente e inegável.
Afinal, foi no bojo do agravamento da questão social que o presidente Lula assumiu a liderança do governo, a partir de 2003, e assim criou as condições para o combate a muitos flagelos sociais, como o desemprego e a fome. E assim, fez avançar as conquistas nas áreas sociais, como saúde, habitação, educação, e nos assuntos da infraestrutura. Em tempo mais recente, a julgar por todos os números já apresentados e colocados em avaliação pelos especialistas, fica evidente a redução da desigualdade social no país.
Esse intenso processo de transformação da nossa sociedade avança a solidez das instituições bancárias que muito operam em nome dos brasileiros, como a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), além da Petrobras, com as ações valorizadas no mercado internacional. Todas as instituições voltadas para o financiamento do emprego e da qualidade de vida dos brasileiros.
A safra agrícola bate recorde, com a produção de 188 toneladas, tanto quanto a produção de veículos, com aproximadamente quatro milhões de unidades. Mais de 1,5 milhões de famílias beneficiadas pelo programa Minha Casa, Minha Vida; cerca de 10 milhões de pessoas agraciadas no programa Luz para Todos; 42 milhões de pessoas que superaram a linha da miséria e algo em torno de 38 milhões ascenderam à nova classe média.
O Brasil, 13ª economia do mundo em 2002, é hoje a 7ª, com riquezas extraordinárias a serem exploradas, e que devem ser partilhadas a bem dos interesses do nosso povo, como as reservas de petróleo, que vão servir para financiar as mais variadas áreas sociais, especialmente a Saúde e a Educação.
Os números da Educação são altamente significativos, e isso parece incomodar àqueles que nunca deram atenção aos anseios do povo: são 6 milhões de pessoas no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec); cerca de 1,3 milhão de jovens atendidos pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies); o número de pessoas com acesso ao ensino superior dobrou no período.
Nesse sentido, o Brasil, conduzido pela presidenta Dilma, tem acumulado uma série de avanços civilizatórios. Avanços, a partir do movimento das diretas-já, impulsionado por gente que, mesmo diante do risco iminente da morte decorrente dos enfrentamentos com as forças do regime militar, foram se consolidando em nome da liberdade e da democracia. Risco a que foi exposta a jovem estudante Dilma Rousseff, presa e submetida a tortura num regime de exceção, cuja história é preciso lembrar justamente para valorizar direitos elementares e universais, como o voto popular, assegurado pela Constituição.
Dilma, a jovem destemida, importante enfatizar, foi eleita em 2010, e reeleita em 2014, diante de um processo limpo e transparente, portanto, legítimo, amparado na legislação eleitoral e na vontade da maioria dos brasileiros. O que me faz acreditar que no Brasil da atualidade, o que se exige é um pacto, primeiro de respeito entre os humanos, e segundo, pelo desenvolvimento do país, e em terceiro, pela legitimidade da escolha de cada um de nós.
A questão de ordem, na sociedade brasileira, é a democracia consolidada. Proteger a legitimidade das urnas, dever e responsabilidade de todos nós. Porque as instituições devem funcionar, a esperança é a nossa força e é visível na história!
Pelo respeito à Constituição, pela soberania da vontade popular, viva a democracia! Coragem, de sempre, presidenta Dilma, coração valente!