#CarlosGrana: Prestação de Contas da Saúde mostra que foram realizados 1,6 milhão de procedimentos
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A Secretaria de Saúde de Santo André realizou 1.693.949 serviços ambulatoriais na rede municipal, entre procedimentos eletivos (com agendamento prévio) e de urgência, no período de maio a agosto. Os dados fazem parte da audiência pública de prestação de contas referente ao segundo quadrimestre de 2015, que ocorreu nesta segunda-feira (21) à tarde, no plenário do Legislativo.
Desse total, a maioria dos procedimentos foi de média complexidade (978.426), seguido de atenção básica (685.385) e de alta complexidade (15.268), entre outros, segundo a médica sanitarista Maria Aparecida Teixeira das Neves, coordenadora do Departamento de Planejamento e responsável pela apresentação da oferta e produção dos serviços na rede assistencial de saúde própria, contratada e conveniada. Os serviços referem-se à consultas, exames e cirurgias.
A profissional ressaltou que os números foram retirados do DataSUS (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde), vinculado ao Ministério da Saúde, quando da produção dos dados para a audiência pública. “A gente pode dizer que são números parciais, uma vez que são de apenas dois meses do segundo quadrimestre, quando foi realizada a pesquisa. Hoje, com certeza, os números do município são superiores para consulta pública”, explicou a médica.
Quanto à prestação de contas, a Secretaria de Saúde já gastou R$ 268.060.845,37, que representam 31,28% do total arrecadado até agosto (R$ 857.059.746,99). A lei complementar federal 141, de 13 de janeiro de 2012, obriga que os municípios invistam, no mínimo, 15% de sua receita na área. “O município de Santo André gastou, até o momento, mais do que o dobro desse percentual”, afirmou Odair Cabrera, diretor do Departamento de Orçamento e Finanças, vinculado à Pasta.
Apesar dos esforços, o desafio financeiro está exatamente no equilíbrio das despesas com as receitas. “Nosso objetivo é levar o menor número possível de dívida para o próximo ano”, apontou o secretário de Saúde de Santo André, Homero Nepomuceno Duarte. Neste caso, o gestor referiu-se ao montante dos restos a pagar, ou seja, despesas empenhadas, mas não pagas no exercício financeiro. “O segredo é economizar o máximo possível e evitar investimentos na área que podem esperar”, completou o também médico.
Fonte: Prefeitura Municipal de Santo André