DESCASO COM A HISTÓRIA OU PROJETO POLÍTICO?
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DESCASO COM A HISTÓRIA OU PROJETO POLÍTICO?
O descaso com a cultura não é mera coincidência quando colocado na mesa o incêndio na Cinemateca, tudo isso faz parte de um projeto político de tirar do povo todo e qualquer meio de informação que possa ser usado como arma contra os princípios de seus governantes. A queima de livros, por exemplo, foi há mais de cinco mil anos atrás em Roma, onde Augusto ordenou a queima de centenas de livros que eram classificados como ferramenta para questionar seu ideal político.
Este comportamento ditatorial aconteceu também durante a ascensão da Alemanha nazista, com a queima de bibliotecas e perda de milhares de obras. Por mera coincidência ou não, Bolsonaro encontrou-se e fez uma recepção calorosa à Beatrix Von Storch, descente de um dos ministros de Adolf Hitler, a mesma já foi coagida algumas vezes por falas xenofóbicas onde dizia apoiar até a queima de imigrantes ilegais. Mas claro essa teia teria mais uma ligação entre Bolsonaro e o Nazismo: ainda essa semana foi publicado no site da The Intercept um artigo no qual expõe uma carta de 2004 escrita pelo atual presidente da república em sites neonazistas.
Essa última semana o brasileiro teve a infeliz oportunidade de vivenciar uma parcela da história narrada por Ray Bradbury em Fahrenheit 451, onde a sociedade num futuro fictício e distante seriam proibidos de lerem livros, o nome da obra é uma referência direta à temperatura na qual o papel queima-se completamente. Com o caminhar do projeto explícito de Bolsonaro contra a cultura e educação, fica difícil acreditar que essa obra seja realmente fictícia e de uma realidade tão distante assim.
Porém, nem tudo está perdido! O Brasil tem esperança e o nome para o fim dos milicianos é uma só: Lula. É necessária uma grande frente ampla em defesa da democracia e entorno do nome do presidente que tirou nosso país do mapa da fome. Lula 2022, por um país sem fome, com incentivo à educação, ciência e cultura.
Texto escrito por: Gabriel Cesar