A presidenta Dilma Rousseff afirmou, durante a abertura da 3ª Conferência Nacional de Juventude, nesta quarta-feira (16), que há muitas formas de mudar o Brasil, mas certamente fechar escolas e reprimir movimentos pacíficos com movimentos sociais não são caminhos válidos.
“Não mudaremos o Brasil fechando escolas, isso é certo. Sabemos que fechar escolas é extinguir sonhos, é romper relações estabelecidas, é fragilizar de alguma forma o futuro. Nós também não vamos mudar o Brasil reprimindo movimentos pacíficos com forças policiais”.
Por outro lado, Dilma destacou os investimentos em educação como um dos principais caminhos para a mudança.
“Nós podemos mudar o Brasil garantindo educação de qualidade para todos e criando oportunidades de trabalho decente para que todos os jovens deste país construam uma vida profissional digna. Sem dúvida nenhuma esse é um caminho de mudança.”
Ela apontou a participação social, a exemplo da Conferência, como necessária na condução do governo. Para formular políticas para a juventude, de acordo com ela, deve-se ampliar a participação direta dos jovens e de suas entidades na representação de seus interesses.
“Eu não podia deixar de falar aqui sobre uma outra conquista que é o Estatuto da Juventude. É uma verdadeira carta de direitos dos jovens desse País. Essa política está sendo construída com a participação de vocês, por meio do Conselho Nacional da juventude e da Secretaria Nacional da Juventude”.
A presidenta ainda falou sobre a importância de o governo praticar uma política de segurança que respeite os direitos dos cidadãos, que considere todos os brasileiros – independentemente de origem, credo ou orientação sexual – com direitos iguais.