[#Eleição2016] – Projeto SP propõe qualificação do “modo petista” e apoio para construção dos Programas de Governo nas Eleições 2016
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Reunião ocorrida no último sábado (16/01) contou com representantes da Rede de Colaboradores que integraram o Programa de Governo Participativo 2014 ao estado de SP
Fábio Sales/ PT-SP
Propostas para qualificar o debate nos municípios e oferecer subsídios para a construção dos programas de governos do Partido dos Trabalhadores. Estes foram os principais pontos de partida, durante a primeira reunião de planejamento do ano para as Eleições 2016, realizada no sábado (16/01), com a Rede de Colaboradores do Projeto SP (projeto integrante dos Estudos sobre os Estados Brasileiros da Fundação Perseu Abramo), na sede estadual do partido.
Um dos principais objetivos do encontro foi debater a organização e promoção de debates do modo petista de governar, com apoio da Escola Nacional de Formação Política do PT, a partir de cinco eixos: desenvolvimento local sustentável; participação popular e cidadã e controle social; políticas sociais e a realização de direitos; gestão ética, democrática e eficiente; desenvolvimento urbano e rural nos municípios e direito à cidade.
A ideia é atualizar o diagnóstico de cada área, ampliar o debate com a população e fazer com que os programas de governo exitosos neste ano dialoguem com o planejamento estratégico para o pleito de 2018, no estado de São Paulo, como forma de discutir a hegemonia na sociedade e romper a onda de conservadorismo que se estabeleceu nas últimas décadas.
Segundo o coordenador do Projeto SP e presidente da ABM (Associação Brasileira de Municípios), Eduardo Tadeu Pereira, a atual conjuntura exige o debate imediato sobre programa de governo e atualização do modo petista de governar.
“Vivemos um período de adaptação do modo petista de governar, talvez por um pragmatismo exacerbado ou adaptação do status quo. Mais do que nunca precisamos retomar a formulação de políticas públicas e debater com a sociedade as prioridades de cada região”, analisa Pereira.
Reaproximação com a sociedade
Para ele, o legado do Programa de Governo Participativo de 2014 foi a possibilidade de juntar em cada um dos grupos de trabalho especialistas acadêmicos, dos movimentos sociais e o pessoal com experiência nas gestões petistas.
“Geramos massa crítica intelectual ao governo do estado e ao modo tucano. A ideia é manter a capacidade de elaboração nestas perspectivas e subsidiar a luta por um modo alternativo ao que vigora por mais de duas décadas”, reitera.
Diante dos avanços que o PT e o campo democrático popular promoveram nos últimos anos no Brasil, o coordenador estadual do GTE PT-SP, Rodrigo Funchal, enfatizou que o partido tem um desafio significativo para disputar mentes e corações nas eleições 2016.
“E com a recente reforma eleitoral, dentre as mudanças, há possibilidade em debater programa de governo e temas que são referências a política, de forma geral, possível ir para uma praça pública fazer debates sobre saúde, educação e mobilidade e isso não será considerada campanha antecipada”, explica.
Parceria e debates
Os encontros temáticos do Fórum de Conjuntura Eleitoral, em conjunto com o GTE PT-SP, prosseguem em 2016. No ano passado foram realizados quatro debates: Orçamento, Obras e Mobilidade Urbana; Segurança Pública, Crise Hídrica e o Desenvolvimento Econômico, sempre com informações para qualificar a oposição ao Governo Alckmin no estado de São Paulo.
Participação expressiva
A reunião contou com representantes das secretarias setoriais estaduais do PT-SP, da assessoria técnica da Alesp e dos secretários executivos que integraram os grupos do Programa de Governo Participativo do partido ao estado de São Paulo, em 2014: Rozane de Sena, a Zaninha (vice-presidenta estadual do PT-SP/ Movimentos de Moradia); Édson Pikachu (coordenador estadual da Secretaria de Organização do PT-SP); José Lourenço Pechtoll (Abastecimento e Segurança Alimentar); Roberto Felício (Movimento Sindical/ CUT); Rodrigo Luppi (Juventude); Maria Teresa Augusti (secretária-executiva do Projeto SP); Antonio Silvestre (Poder Público); Paulo Índio (Economia Solidária); Rogério da Silva (Energia); Evaristo Almeida (Mobilidade Urbana e Transportes); Alessandro Melchior (Direitos Humanos/ LGBT/ Juventude); Natalina Ribeiro (Participação/ Assistência Social/ Planejamento); Cida Perez ( Educação); Pamela Godoy ( Direitos Humanos/ LGBT); Fabiana Ortiz ( Capacitação); Vicente Trevas (Desenvolvimento Regional); Damasio Bothina (Cecap); Antonio de Souza Costa (Rede Cidadã); Miguel Matteo (Secretaria Municipal de Gestão de SP); Maxwell (secretário estadual de Formação Política do PT-SP); Luciane Dalla Valle (Habitação); Rui Barbosa Ferreira (PT Praia Grande), Maurias Alves Costa (Setorial Sindical do PT) e Ribamar.