Equipe diz que #Dilma vai ao debate ‘para ganhar’
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A presidente Dilma Rousseff dedicou praticamente o dia de hoje à sua preparação para o debate da TV Globo, a ser realizado nesta sexta-feira, no Rio de Janeiro.
A intenção da equipe da presidente é “jogar para ganhar” ou, pelo menos, jogar para o empate no embate.
“Empatar, em situações como esta, a dois dias das eleições, já é uma vitória”, comentou um interlocutor da presidente, acrescentando que, “não é momento de fazer qualquer movimento que possa criar alguma marola e alterar a onda positiva (que atinge a presidente)”.
O clima era de mais serenidade do que na preparação dos debates anteriores. Contribui, em muito, o fato de a presidente Dilma entrar no debate com vantagem nas pesquisas, saindo da situação de empate técnico, dentro da margem de erro sobre o tucano Aécio Neves.
O ânimo de todos no hotel no Rio onde a equipe está hospedada era grande, embora todos salientassem que é bom que os dados sejam positivos, mas é preciso esperar a abertura das urnas.
Entre os que acompanhavam a preparação da presidente Dilma estavam o marqueteiro João Santana, o ex-ministro Franklin Martins, os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, da Justiça, José Eduardo Cardozo, da Comunicação Social, Thomas Traumann.
Na sexta-feira, 24, a presidente deverá continuar concentrada, sem agendas oficiais, limitando-se a conceder uma entrevista coletiva à imprensa.
Na opinião do presidente do PT, Rui Falcão, o clima do encontro da noite desta sexta-feira entre os dois adversários será de tranquilidade, “pelo menos por parte da petista”.
“Ela sempre procurou afirmar nossas propostas, manter um nível elevado de respeito aos adversários”, comentou.
“No primeiro turno, ela enfrentava línguas de aluguel, dobradinhas de vários candidatos contra ela.
Agora é um contra o outro e ela tem mostrado sua superioridade, tanto na maneira de tratar o adversário, quanto no debate político de ideias”, observou.
“E vai se manter assim no debate da Globo.”
Segundo Falcão, a presidente não tomou a iniciativa de promover ataques ao adversário Aécio Neves.
Mas não vai aceitar provocações passivamente.
Ele comentou ainda que a presidente não vai admitir que Aécio Neves tente carimbar nela a pecha de corrupção.
Para ele, os ataques promovidos por Aécio a ela acabaram tendo efeito contrário e se voltando contra ele.
Fonte: Estadao Conteudo |