FHC é o presidente que o Brasil quer esquecer
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Defensor de Aécio Neves, Fernando Henrique Cardoso é um presidente que o Brasil quer esquecer.
Em 1995, ele assinou uma Medida Provisória criando o Proer, um programa tipo como salvação para os bancos, que injetou 1% do PIB (Produto Interno Bruto) no sistema financeiro, valor que saiu do Tesouro Nacional para abastecer cofres de instituições privadas.
No ano seguinte, o Proer escancarou como seria a relação de FHC com o sistema financeiro. Para o tucano, o custo do programa ao Tesouro Nacional foi de 1% do PIB.
Para os ex-presidentes do Banco Central, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, atingiu 3% do PIB.
Mas para economistas, os gastos chegaram a 12,3% do PIB, ou R$ 111,3 bilhões, incluindo a recapitalização do Banco do Brasil, da CEF e o socorro aos bancos estaduais.
Agora Armínio Fraga, indicado por Aécio Neves para ser ministro da Fazenda fala em diminuir o papel dos bancos públicos.
Isso mostra porque a presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), está com 54% das intenções de voto, contra 46% de Aécio.