Governo Grana e Semasa iniciam campanha para triplicar coleta seletiva
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Com o objetivo de aumentar o índice de coleta seletiva em Santo André, o Semasa (Serviço de Saneamento Ambiental de Santo André) deu início nesta terça-feira (14) a uma campanha de conscientização. O objetivo é elevar de 6% para 20% a quantidade de resíduos que vão para reciclagem.
A meta é ambiciosa e não é nova. Em 2013, no primeiro ano do governo Carlos Grana, o Semasa já falava em elevar a coleta para 20%. Naquele ano, 5% dos resíduos produzidos na cidade eram reaproveitados – ou seja, pouco se avançou desde então. De acordo com a autarquia, a cidade já chegou a reciclar quase 25% do lixo há alguns anos.
A expectativa do Semasa é que a meta de 20% seja alcançada em 2016, no último ano do governo Grana. “Vamos levar essa mensagem da coleta seletiva para toda a cidade, estimular a adesão em todo o município, incentivar a separação qualificada dos resíduos “, afirma o superintendente da autarquia, Sebastião Ney Vaz Junior.
Das 650 toneladas de lixo produzidas diariamente em Santo André, 33 toneladas são de materiais recicláveis. A nova Central de Triagem inaugurada em fevereiro deste ano é considerada estratégica para que essa meta seja alcançada.
Sacolas
Durante o lançamento da campanha, nesta terça-feira, Sebastião Ney Vaz Júnior falou sobre a polêmica lei das sacolas que entrou em vigor em São Paulo. Desde o início de abril supermercados da capital paulista deixaram de fornecer as sacolinhas tradicionais de graça e passaram a vender dois novos tipos de embalagem (verde para materiais recicláveis e cinza para material orgânico).
O superintendente do Semasa descartou a possibilidade de Santo André adotar medida semelhante de forma isolada em relação ao restante do ABC.
“Essa questão precisa ser pautada dentro do Consórcio [Intermunicipal]. O ABC funciona muito em bloco. Se Santo André adota já de cara uma atitude isolada, repercute muito na imagem política do prefeito e tudo mais. Essa pauta vai ser discutida ainda dentro do Consórcio”, explica Ney Vaz.
As prefeituras da região não sem mostram engajadas em adotar lei semelhante no ABC, portanto é baixa a possibilidade que os supermercados das sete cidades passem a vender sacolas também.
De: Repórter Diário