Governo Haddad apresenta balanço parcial da Operação Chuvas de Verão 2014/2015
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Plano instaurado em novembro continua até 15 de abril. 38 obras do Programa de Redução de Alagamentos já foram concluídas. Índice de semáforos com problemas em dias de chuva diminuiu de 10% para 1,5%
O balanço parcial das ações desenvolvidas ao longo dos dois últimos meses e meio na “Operação Chuvas de Verão, mostrou que 38 obras do Programa de Redução de Alagamentos (PRA) foram concluídas, 20 estão em andamento e outras 4 terão início até abril deste ano, após finalizado o período de chuvas. Também foram apresentados os avanços da reforma semafórica. O plano foi implementado em novembro para minimizar os transtornos no período de chuvas e continua até o dia 15 de abril. Veja aqui a apresentação com as obras de drenagem realizadas e em andamento.Veja aqui as demais ações da operação.
“Nós estamos na metade do período de chuvas. Nós já temos um perfil do tipo de verão e do tipo de precipitações e chuvas que nós estamos tendo e, com isso, o perfil do trabalho deste ano. Consideramos que temos tido uma atuação bastante intensa em todos esse quesitos em um trabalho que é integrado. Nós temos tido muita agilidade para acompanhar isso e estar presente nas áreas que a precipitação vai ocorrer. É todo um conjunto de áreas que estão atuando no monitoramento, durante a ocorrência e também após as chuvas”, afirmou a vice-prefeita Nádia Campeão, coordenadora da “Operação Chuvas de Verão.
Atualmente, a Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras possui três grandes obras de drenagem, sendo Ponte Baixa, Cordeiro (fase 1) e Sumaré/Água Preta. Além disso, ao longo dos últimos meses, a pasta analisou os pontos de alagamentos reincidente em toda a cidade. Dos 43 pontos identificados, 32 já possuem algum plano de intervenção, com obras contratadas, em projeto ou aguardando recursos. Os 11 pontos restantes serão encaminhados junto a uma segunda fase do Programa de Redução de Alagamentos, que prevê um investimento do governo federal, via Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), de R$ 133 milhões.
“Nós estamos tratando do maior programa de investimento em drenagem que essa cidade já viu. Temos um programa que soma R$ 4,8 bilhões, isso graças à parceria que estamos fazendo com o PAC. A capacidade de reservação instalada na cidade de São Paulo é hoje de 4,7 milhões de metros cúbicos. Ao final desse plano, com um conjunto de obras que já estão em andamento, inclusive, nós teremos 2,4 milhões a mais, um incremento de 52% na capacidade de reservação na cidade de São Paulo”, afirmou o secretário Roberto Garibe (Infraestrutura Urbana e Obras).
Vale destacar que parte das obras em andamento já apresentam funcionalidade. É o caso, por exemplo, do Córrego do Cordeiro, que prevê a construção de três reservatórios. Desses, dois deles já tem dois reservatórios com 90% e 70% escavados, respectivamente.
Reforma Semafórica
A Prefeitura de São Paulo tem em andamento um Plano de Recuperação Semafórica da cidade, que visa minimizar os problemas de trânsito com na ocorrência de chuvas. Dos atuais 6.161 cruzamentos semaforizados da cidade, 4.422 foram reformados até novembro de 2014. Mais de mil nobreaks estão em funcionamento nos semáforos da cidade, sendo 948 instalados desde 2013 por meio de licitação.
Antes do início da reforma, o índice máximo de semáforos que deixavam de funcionar ao mesmo tempo chegava a 10%. Atualmente esse índice é 0,7% em dias normais e de 1,5% em dias de chuva. Até agosto de 2015, quando a Prefeitura deve concluir a reforma, a meta a se atingir deve ser de 0,5% e 1%, respectivamente.
Queda de árvores
Um dos pontos destacados durante o balanço parcial diz respeito às árvores caídas. Desde o dia 11 de novembro, foram registradas 1.765 quedas. Vale destacar que 43% delas, o equivalente a 738 árvores, caíram apenas em 4 dias (29 e 30 de dezembro de 2014 e 12 e 14 de janeiro de 2015).
Laudos pós-queda, entretanto, apontam que 62% das árvores que caíram estavam sadias. As quedas se deram, em sua maioria, pela intensidade de chuvas e ventos registradas na cidade neste período. Nas árvores doentes, havia problemas como fragilidades decorrentes da idade avançada e infestação por pragas.
Para minimizar a ocorrência de queda de árvores, a secretaria do Verde e do Meio Ambiente lançou no último mês uma versão atualizada do Manual Técnico de Arborização Urbana. “O manual vem balizar a melhoria da qualidade da arborização da cidade. [No plantio de uma nova árvores] nós temos que respeitar a fiação e a passagem de pedestre. Precisamos plantar espécie adequadas para cada espaço para requalificar a arborização”, afirmou Danilo Mizuda, engenheiro ambiental da Coordenadoria de Subprefeituras.
Com o intuito de se preparar para as chuvas de verão, a Prefeitura realiza mensalmente podas e remoções de árvores com risco de queda. Em 2014, houve 102 mil podas e 14 mil remoções. Esse trabalho é realizado por mais de 700 profissionais, dispostos em 62 equipes de trabalho por toda a cidade.
Também participaram da apresentação os secretários municipais de Coordenação das Subprefeituras, Ricardo Teixeira; de Verde e Meio Ambiente, Wanderley Meira do Nascimento; além de representantes das secretarias municipais de Assistência e Desenvolvimento Social, de Serviços, do Centro de Gerenciamento de Emergência (CGE) e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
Fonte:
http://www.capital.sp.gov.br/