#GritoDosExcluídos: Em defesa de Dilma e contra manipulação da mídia
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Em sua 21ª edição, o Grito dos Excluídos mobilizou manifestantes em 25 dos 27 estados brasileiros e teve como tema “Que país é esse que mata gente, que a mídia mente e nos consome?”.
Como questões de ordem, o grupo cobrou a garantia da manutenção do mandato da presidenta Dilma Rousseff e mudanças na política econômica.
O Grito dos Excluídos é formado por movimentos sociais rurais e urbanos, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Central Única dos Trabalhadores, Central de Movimentos Populares (CMP), Frente de Luta pela Moradia (FLM), a Igreja Católica, entre outros.
Em São Paulo, cerca de 10 mil pessoas participam do ato em Aparecida do Norte, com a 28ª Romaria dos Trabalhadores e Trabalhadoras. Na capital, a concentração foi marcada para a Praça Oswaldo Cruz e uma missa na Catedral da Sé.
Em Fortaleza (CE), a manifestação foi na Praça Cristo Redentor e reuniu 4 mil pessoas e protestou contra a violência, especialmente a que vitima jovens da periferia, principalmente os negros. Da Praça, o grupo caminhou pela Avenida Monsenhor Tabosa até o Clube Náutico Atlético Cearense.
Em Recife (PE), o ato teve como temas a reforma política, com o fim do financiamento privado de campanha, a tributária e a democratização da mídia. As mais de 50 entidades reunidas na Praça Oswaldo Cruz, em Boa Vista, cobraram dos parlamentares postura de “verdadeiros representantes” da sociedade civil.
Entre as entidades, estão a CUT, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), sindicatos e Pastoral da Juventude. Após a concentração, o grupo segue em passeata pela Avenida Conde da Boa Vista até a Praça do Carmo, Santo Antônio, onde um ato público encerrará a edição deste ano.
Em Minas Gerais, a concentração na capital Belo Horizonte ocorreu Praça Raul Soares, de onde um grupo de mais de 100 pessoas caminhou até a Avenida Afonso Pena, local do desfile de sete de setembro. Entre diversos temas debatidos pelos participantes, os mais destacados foram, maioridade penal, reforma política, democratização da mídia e terceirização no mercado de trabalho.
A mais de 450 quilômetros ao sul de Salvador (BA), o Grito dos Excluídos da cidade de Itapetinga foi marcado pela participação e destaque do Movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), convidado a participar do ato e levantar suas bandeiras de luta. O grupo saiu da praça Daire Walley, passando pelo centro da cidade e se encerrou na praça Henrique Brito.
Com gritos contra o genocídio da população negra a pobre do País, movimentos sociais e a pastoral da Igreja Católica se manifestaram na Praia da Avenida, em Maceió, durante o desfile das forças da Segurança Pública do Estado de Alagoas.
Na capital Federal, o Grito dos Excluídos caminhou do Museu da República à Praça dos Três Poderes. Junto com simpatizantes ao governo, os movimentos sociais declararam apoio à manutenção do mandato presidencial, mas se posicionaram contra os ajustes econômicos e pediram reformas.
Da Redação da Agência PT de Notícias