Participação popular é diretriz do governo Dilma e fortalece união do Mercosul
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A garantia de autonomia à sociedade civil e promoção de espaços para que a participação popular aconteça é uma determinação institucional do governo da presidenta Dilma Rousseff. A mesma visão leva o governo brasileiro a fortalecer os instrumentos de participação popular dos movimentos sociais latino-americanos, defendeu, nesta terça-feira (14), o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rosseto, ao abrir a 18ª Cúpula Social do Mercosul, em Brasília.
Para ele, a participação social é um estímulo a uma forte integração regional no Mercosul, que é hoje um patrimônio de todos os povos sul-americanos e um instrumento efetivo de desenvolvimento econômico e social da região.
“Quanto mais as sociedades dos nossos países acompanham os processos decisórios, participam, estimulam e propõem iniciativas para a qualificação da estratégia Mercosul, mais forte nós teremos uma verdadeira integração, que queremos que seja econômica, que seja política e que seja social. O Mercosul hoje é um patrimônio dos nossos países e dos nossos povos. Nós queremos que esse patrimônio de integração seja um grande instrumento de crescimento e desenvolvimento para todos os povos do Mercosul’.
O ministro também destacou o apoio dado pelo governo brasileiro à organização da Cúpula Social, no período que marca o fim da presidência temporária do Brasil à frente Mercosul. E que, nesta edição, traz como tema “Avançar no Mercosul com mais integração, mais direitos e mais participação”.
“O governo garantiu, antes de tudo, apoio [à cúpula]. Apoio institucional aos movimentos sociais e à sociedade civil. O estímulo à participação popular é uma determinação institucional do nosso governo, que já há vários anos estimula e apoia a participação da sociedade civil no espaço Mercosul. O espaço Mercosul para o nosso governo é um espaço estratégico. Quando esses países desse grande continente da América do Sul fazem com que seus destinos estejam vinculados a uma estratégia comum de desenvolvimento, isso cria um ambiente de paz e desenvolvimento favorável. Portanto, quanto maior a presença da sociedade, tanto maior o acompanhamento da sociedade nos processos do Mercosul, mais forte e eficiente é essa integração”, acrescentou.
Prévia da Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul
A previsão é que a Cúpula Social do Mercosul – que acontece até a próxima quinta-feira (16) – reúna em torno de 600 lideranças da sociedade civil como organizações da agricultura familiar, cooperativas de economia solidária, mulheres, jovens, negros, estudantes, deficientes físicos e minorias sexuais sul-americanas para discutir políticas públicas que possam ser implementadas pelos países do bloco.
As propostas resultantes serão encaminhadas à Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, que reunirá os presidentes dos cinco países membros (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela) na próxima sexta-feira, em Brasília. O evento contará também com a presença dos presidentes da Bolívia e da Guiana.
Foto: Divulgação
Fonte: Blog do Planalto