PSDB vive de promessas de 4 em 4 anos
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Alexandre Padilha afirmou que é o único capaz de promover mudanças de verdade. Prometeu retomar a liderança do Estado em todos os setores.
O pacote de promessas, que inclui salário em dobro para os professores, fim da progressão continuada, redução do preço dos pedágios, enfrentamento ao crime organizado e firmeza no combate à corrupção, só não foi maior do que as críticas ao governador Geraldo Alckmin. “O PSDB estuda, estuda, estuda, nós do PT fazemos o estudo, mas fazemos, atendemos a população.”
Padilha citou promessas ainda não cumpridas pelo governo em Franca para embasar a afirmação de que o Estado demora para transformar projetos em obras. “Há quatro anos, eles estão estudando criar o Bom Prato e até agora não criaram. Há décadas, vocês sabem, eles estão estudando duplicar a rodovia entre Franca até a divisa de Minas Gerais. A cada eleição, de quatro em quatro anos, vemos um outdoor.”
Disse que falta apoio ao interior e traçou três desafios que espera concretizar caso eleito: baratear o transporte, ampliar o número de universidades e escolas técnicas e simplificar a vida do empreendedor. “O empresário, muitas vezes, tem de ir até São Paulo para resolver problemas na Junta Comercial. Por isso é que vou criar o Poupatempo Empresarial. Será possível abrir uma empresa em menos de seis horas.” Prometeu abrir em quatro anos 80 mil vagas em escolas profissionalizantes. “Onde o PSDB leva presídios, vamos levar Etecs. Vou ser o governador que vai cuidar dos jovens.”
Padilha disse que criará a Controladoria Geral do Estado e implantará transparência total para combater com a corrupção. “Vou dar autonomia e independência à Polícia Federal para fazer apuração, porque o atual governo do PSDB convive há mais de 15 anos com o escândalo da corrupção no metrô e no trem. Só começou a ser apurado a partir de autoridades internacionais. Comigo, não terá esta história de colocar corrupção para debaixo do tapete.”
Terceiro colocado nas pesquisas com 5%, segundo o Datafolha, aposta no horário eleitoral, entrevistas, como a do GCN, e na militância para chegar ao segundo turno e vencer as eleições. “Com o tempo, as pessoas vão conhecendo o meu perfil, a minha história. Nossa campanha será mais modesta que a dos outros, mas sobra uma coisa que só o PT tem: militância, presença na rua. Pela primeira vez, o PT vai governar o Estado de São Paulo.”