PT é contra política de segurança pública de Alckmin que visa a violência
Artigos relacionados
Bancada questiona execuções praticadas por PM de Alckmin
As declarações do ouvidor de polícia do Estado, Julio Cesar Fernandes Neves, à imprensa ao comentar imagens de PMs executando indivíduos rendidos,de que há evidências de existência de grupo de extermínio na corporação da PM de São Paulo, foi alvo de debates e protestos da Bancada do PT na Assembleia Legislativa, contra a política de segurança pública do governo Alckmin.
Em plenário o deputado João Paulo Rillo cobrou do governador Geraldo Alckmin manifestações que condenem com veemência a violência policial, ao ser referir aos últimos fatos que revelaram PMs executando suspeito de roubar uma moto e a seguir montam uma cena para sugerir confronto policial.
Outra situação também registrada em vídeo mostra cenas em que um suspeito é perseguido, dominado no telhado de uma residência e depois é empurrado numa altura de oito metros de altura pelo PM e a seguir ouvem-se dois disparos. Ambos os casos vieram à tona por meio dos vídeos que flagraram a ação dos PMs.
O deputado citou o editorial do Jornal Folha de S. Paulo de (15/9), que afirma que o governador Alckmin não reagiu à altura após a chacina de Barueri e Osasco, onde há um mês 19 pessoas foram executadas e as investigações apontam indícios de envolvimento de policiais.
O tema também figurou na Comissão de Segurança Pública e Assuntos Penitenciários, quando o deputado Luiz Fernando Teixeira defendeu projeto que previa a instituição do botão do pânico, como mais um instrumento em defesa das mulheres vítimas da violência doméstica.
Na ocasião os deputados integrantes da chamada bancada da bala,ambos do PSDB, argumentaram contra a proposta, alegando falta de contingente policial e apontaram dificuldades para atende à população que aciona o sistema 190.
Durante os debates o deputado Luiz Fernando Teixeira citou a necessidade de aumentar o número de profissionais da pasta e prepará-los para atender a população e não atacá-la como as imagens flagraram.
Apesar dos apelos do PT, a proposta foi rejeitada pela base do governo Alckmin.
Outra propositura que sofreu boicote dos governistas é de autoria da deputada Beth Sahão, que previa na grade curricular das polícias civil e militar, aulas de política social anti discriminatória e contemplava respeito aos direitos sociais e dos movimentos sociais.
A iniciativa recebeu apoio dos petistas Luiz Fernando Teixeira e Teonílio Barba, mas foi vetada pela base de sustentação do governo Alckmin, sob o mesmo argumento da propositura anterior.
Fonte: PT Alesp