SOL MASSARI: SANTO ANDRÉ FELIZ DE NOVO!
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Os desafios para uma Santo André feliz de novo
Sol Massari
O que é ser feliz? É quase certo que cada pessoa responda à partir de suas próprias experiências, até porque a felicidade é subjetiva: o que me faz feliz, pode não lhe medir em nada, e vice-versa. Apesar disso, dentro do senso comum, podemos dizer que ser feliz é ter saúde, amor, dinheiro, moradia, emprego e, até mesmo, poder viajar pelo mundo. Seja a resposta que for, é certo que a busca pela felicidade é o que nos move, mesmo que cada pessoa a entenda e a sinta de formas diferentes.
Mas como podemos ser felizes vivendo em sociedade? Dessa vez, a resposta é, de fato, objetiva: a felicidade individual dentro de uma cidade, por exemplo, é obtida à partir de princípios básicos que atendam seus munícipes nas mais diversas necessidades. Do emprego ao lazer, da educação a saúde, da moradia digna ao transporte público, da cultura aos direitos humanos, da arte a segurança, ou seja, para que uma cidade possibilite que seus moradores sejam felizes é preciso que seja democrática, inclusiva, com igualdade e justiça. Que garanta a universalização do acesso à cidade, combatendo as diferenças e discriminação em qualquer nível, eliminando as barreiras sociais e atitudinais que contribuem para a segregação social.
Era exatamente assim, há muito tempo, que Santo André caminhava com confiança. A cidade era de todas, todos e todes com prioridade na participação popular. O Orçamento Participativo garantiu muita urbanização, melhoria no transporte público, na escolas, nas unidades de saúde. Santo André era feliz porque recebeu o SABINA, os CESAS, as Escolas Livres. Os jovens participavam do Grafitti “Nossa pArte” e na luta contra a desigualdade social, Santo André foi atendida com o Programa de Garantia de Renda Familiar Mínima, a Incubadora de Cooperativas, o Programa de Coletores Comunitários, o Programa Gênero e Cidadania, o Saúde da Família e o Criança Cidadã. Sem deixar de falar da revitalização do calçadão da Oliveiria Lima e da Av. Industrial, bem como trouxe vida aos parques da cidade, entre eles o Celso Daniel e o Central.
Nos dias de hoje, entretanto, muito se perdeu. Vivemos em um momento de obscurantismo e de ignorância no Brasil, e o mesmo é visto em nossa cidade. Apesar dos inúmeros desafios que precisarão ser enfrentados com o diálogo, é possível trazermos a felicidade para a cidade novamente, porque Santo André merece ser feliz de novo. Dentre os desafios está a retomada da participação popular, pois é preciso escutar quem faz a cidade se movimentar. É urgente que Santo André volte a ser a cidade do Orçamento Participativo, das Aulas Públicas de Cidadania e dos Conselhos Municipais.
É possivel termos uma outra Santo André que valorize e respeite cada território e, com isso, respeite seus moradores. Para isso, um dos desafios é mudarmos a correlação de força na Câmara Municipal de Vereadores. É preciso que nós, mulheres, da classe trabalhadora, que fazem do seu contidiano a luta na garantia da defesa dos direitos humanos, que ocupemos um número maior de cadeiras, pois esse sempre foi o espaço de poder privilegiado dos homens.
À partir disso, é preciso trazer uma breve e importante reflexão. Na atual conjuntura, temos que olhar para cidade e pensar na palavra “Esperançar”. Não no sentido de esperar que as coisas aconteçam, mas Esperançar para nos levantarmos, irmos atrás, construirmos juntos e jamais desistir de voltarmos a viver numa Santo André mais feliz, eu Sol Massari, estarei nessa luta junto com a Bete Siraque e Morgana Ribeiro na Prefeitura!
Sol Massari – assistente social, ativista dos direitos humafnos e da defesa das mulheres, candidata a vereadora pelo PT de Santo André.