Sudam: o pesadelo da corrupção continua
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O rombo causado pelo festival de fraudes transamazônicas na Sudam (Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia), no período de 1994 a 1999, durante o governo do Fernando Henrique Cardoso ultrapassa R$ 2 bilhões.
Ao invés de acabar com a corrupção que imperava na Sudam e colocar os culpados na cadeia, FHC resolveu extinguir o órgão, assim como fez no escândalo da Sudene.
O PT ajuizou ação de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal contra a providência do governo.
O caso resultou na presidência do então presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB).
As primeiras investigações sobre os desvios começaram em 1997, quando o Ministério Público Federal em Mato Grosso detectou uma fraude de R$ 100 milhões em um empreendimento.
A direção da Sudam foi alertada, mandou abrir sindicância, mas continuou a liberar recursos para a empresa.
No início de abril de 2001, o escândalo estourou e mostrou que as fraudes ocorriam em outros estados do Centro-Oeste e Norte.
Em contrapartida, nos governos do PT, os programas sociais são motivo de orgulhos aos brasileiros, com efeito reconhecido pela população, que viu subir o status de vida e a melhoria de salários e empregos