#TodosSoltos : Mais de US$ 10 milhões sem explicação numa “Pasta Rosa” no governo PSDB
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Logo no primeiro ano do mandato, o até então presidente da república Fernando Henrique Cardoso (PSDB) tomou como atitude empurrar a sujeira para debaixo do tapete.
O caso da “Pasta Rosa” surge em agosto de 1995, quando FHC fecha o Banco Econômico, mergulhado numa crise sem fim.
Só não contavam que a equipe do Banco Central, que assumira a instituição bancária, encontraria quatro pastas, das quais uma era “rosa” e continha um esquema detalhado de quais políticos teriam sido beneficiados nas três eleições anteriores, inclusive da qual FHC foi eleito, em 1994.
Também foi revelado que a campanha de 25 candidatos nas eleições de 1990 e de 24 candidatos foram subsidiadas pela Febraban, prática proibida na época.
Cogita-se que a “banca” deve ter queimado cerca de US$ 10 milhões.
Até hoje nunca se soube a autoria do documento, encontrado no gabinete do ex-dono do Econômico, Ângelo Calmon de Sá.
O caso continua impune durante quase duas décadas. Nenhum dos políticos citados, como José Sarney, Renan Calheiros e ACM, foram condenados.
E os governos do PSDB fecharam os olhos para a investigação.